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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

ARTIGO DE IÇAMI TIBA
Içami Tiba nasceu em Tapiraí SP, em 1941, filho de Yuki Tiba e Kikue Tiba. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1968 e especializou-se em Psiquiatria no Hospital das Clínicas da USP, onde foi professor assistente por sete anos. Por mais de 15 anos, foi professor de Psicodrama de Adolescentes no Instituto Sedes Sapientiae. Foi o Primeiro Presidente da Federação Brasileira de Psicodrama em 1977-78 e Membro Diretor da Associação Internacional de Psicoterapia de Grupo de 1997 a 2006.
Em 1992, deixou as universidades para se dedicar à Educação Familiar. Continuou atendendo em consultório particular e dedicou-se inteiramente para que seus conhecimentos chegassem às famílias – levando uma vela acesa na escuridão da Educação Familiar. Para tanto, escreveu livros, atendeu a todas as entrevistas solicitadas, fosse qual fosse o meio de comunicação, e dedicou-se a palestras para multiplicadores educacionais.
Em 2002, lançou o seu 14º livro: Quem Ama, Educa! – que foi a obra mais vendida do ano, e também no ano seguinte, bem como 6º livro mais vendido segundo a revista VEJA. E continua um long seller.
Em 2014 publica seu novo livro, Educação Familiar: Presente e Futuro. (31º livro). No total, seus livros chegam, já, a 4 milhões de exemplares vendidos.
Em 2004, o Conselho Federal de Psicologia pesquisou através do Ibope qual o maior profissional de referência e admiração. Doutor Içami Tiba foi o primeiro entre os brasileiros e o terceiro entre os internacionais, precedido apenas por Sigmund Freud e Gustav Jung (pesquisa publicada pelo Psi Jornal de Psicologia, CRP SP, número 141, jul./set. 2004).
Desde 2005, mantém semanalmente no ar o seu programa Quem Ama Educa, na Rede Vida de Televisão. Desde essa época, mantém-se colunista da Revista Mensal VIVA SA, escrevendo sobre Educação Familiar. Foi capa dessa mesma revista em setembro de 2004 e janeiro de 2012.
Como Psiquiatra, Psicoterapeuta e Psicodramatista já atendeu mais de 80 mil adolescentes e seus familiares. Hoje atende como consultor de famílias em sua clínica particular. Como palestrante, já ministrou 3.580 palestras nacionais e internacionais para escolas, empresas e Secretarias de Educação. Há nove anos é curador das palestras do 10o CEO’S Family Workshop, realizado por João Doria Jr., presidente do LIDE, Grupo de Líderes Empresariais.
Içami Tiba é considerado por variados públicos um dos melhores palestrantes do Brasil.

Sexo: Corpo adulto em mente adolescente

Coluna Pais e Professores


Ainda hoje recebo alguns pedidos sobre como e quando falar sobre sexo com os filhos. Digo ainda hoje, pois o sexo deixou de ser tabu depois da revolução sexual e a internet rompeu fronteiras comportamentais, limites, barreiras e regras que regiam a vida sexual. Nunca chegaremos à vida sexual dos macacos que a nós parece como sendo da mais alta promiscuidade, pois desenvolvemos a civilidade sexual. Aparentemente os macacos fazem o que e quando têm vontade e os macaquinhos vão apreendendo o que os adultos fazem sexualmente à sua volta. A diferença entre os macacos e os humanos é destacada: nós, humanos, apreendemos e aprendemos o que podemos e o que não devemos, ou não, fazer, por termos o cérebro mais desenvolvido e a mente mais evoluída entre todos os seres vivos.

Na escala animal os seres mais desenvolvidos são os mamíferos e nenhum mamífero tem capacidade de reprodução enquanto não puder criar seus filhos. Os humanos são os únicos capazes de reproduzir sem estarem preparados para criar (proteger, sustentar e educar) seus filhos. Isto porque o tornar-se adulto biologicamente não corresponde à sua independência social. Na nossa história, as bisavós já no início da adolescência casavam com alguém que pudesse sustentar a si próprio e a sua família. Hoje, quando adolescentes engravidam, é gravidez precoce - uma vitória biológica, mas um fracasso familiar e social.

Apesar de o humano poder sobreviver sem vida sexual se esta for sua opção, ele terá de lutar bastante contra seus próprios hormônios que são fisiologicamente normais, pois fazem parte de nossa herança genética. É um lutar contra a biologia humana. Vida sexual envolve o prazer de usufruir da sexualidade sem ter a obrigatoriedade biológica da reprodução. Isto significa um prazer na sobrevivência que pode não envolver a perpetuação da espécie.

A natureza não faz nada de graça. Tudo tem uma relação de causa-efeito e uma razão de existir. Não fosse o prazer sexual tão intenso, talvez a nossa espécie estivesse ameaçada de extinção. Se não houvesse orgasmo, talvez os homens preferissem ficar lutando, competindo ou brigando entre si, o que lhes traz também muito prazer, do que ficar se dedicando a ter e cuidar de sua família.

O corpo biológico é facilmente "erotizável" física e psicologicamente. Esta erotização busca o prazer e não a gravidez. O que caracteriza a adolescência humana é o desenvolvimento e amadurecimento das características sexuais secundárias, ou seja, a busca da vida sexual mas não a reprodutiva.

É preciso estar bem orientada e ter conhecimentos para que não ocorra a gravidez precoce, as infecções sexualmente transmissíveis e a promiscuidade ou a mercantilização sexual. Para isso estão há as escolas, os pais, os cursos, a imprensa escrita e falada, a internet... Fontes não faltam. Hoje, os pais não são os únicos responsáveis pela educação sexual dos seus filhos, mas são os únicos a arcarem com as conseqüências dos seus maus usos da vida sexual. Basta acessar o Google e procurar Educação Sexual que em 0,19 segundos surgem 519.000 resultados. Mesmo no www.uol.com.br são milhares de citações para Educação Sexual.

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