Nosso Blog...

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015


Tudo sobre Bullying

Pesquisa realizada em 2008 em seis estados brasileiros apontou que 70% de 12 mil alunos consultados afirmaram ter sido vítimas de violência escolar. Entre as formas mais comuns, está o bullying, comportamento que inclui atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro. Nesta página, você encontra reportagens, artigos e sugestões de leitura para saber mais sobre o que está por trás deste problema e como enfrentá-lo de forma eficiente

Reportagens
Cyberbullying: como combater a violência virtual
Mensagens com conteúdos depreciativos se alastram rapidamente pela web e pelo celular. Saiba como combater essa versão de bullying
O que é bullying?
Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias

Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal
Esse tipo de violência tem sido cada vez mais noticiado e precisa de educadores atentos para evitarem consequências desastrosas

Como lidar com brincadeiras que machucam a alma

Veja como acabar com o problema na sua escola e, assim, tirar um peso das costas da garotada

Bullying contra alunos com deficiência
A violência moral e física contra estudantes com necessidades especiais é uma realidade velada. Saiba o que fazer para reverter essa situação



Agressões contra professores pela internet
Alguns adolescentes usam a internet para agredir professores. Isso não é brincadeira, é crime. Evite-o ou defenda-se

As crianças diante dos dilemas morais

Distinguir entre certo e errado e agir segundo princípios éticos depende do desenvolvimento da cognição e da afetividade de crianças e jovens

Educar sem rótulos

Os juízos de valor são usados no convívio em classe, nas relações com a família e até nas avaliações, mas é melhor fugir dessa prática

Quietinho ou solitário?
Por trás daquele comportamento impecável de aluno que não abre a boca e nunca se mete em confusão, pode existir uma criança solitária. Ampará-la é mais fácil - e importante! - do que você imagina

 Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/tudo-bullying-433208.shtml

ARTIGO DE IÇAMI TIBA
Içami Tiba nasceu em Tapiraí SP, em 1941, filho de Yuki Tiba e Kikue Tiba. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1968 e especializou-se em Psiquiatria no Hospital das Clínicas da USP, onde foi professor assistente por sete anos. Por mais de 15 anos, foi professor de Psicodrama de Adolescentes no Instituto Sedes Sapientiae. Foi o Primeiro Presidente da Federação Brasileira de Psicodrama em 1977-78 e Membro Diretor da Associação Internacional de Psicoterapia de Grupo de 1997 a 2006.
Em 1992, deixou as universidades para se dedicar à Educação Familiar. Continuou atendendo em consultório particular e dedicou-se inteiramente para que seus conhecimentos chegassem às famílias – levando uma vela acesa na escuridão da Educação Familiar. Para tanto, escreveu livros, atendeu a todas as entrevistas solicitadas, fosse qual fosse o meio de comunicação, e dedicou-se a palestras para multiplicadores educacionais.
Em 2002, lançou o seu 14º livro: Quem Ama, Educa! – que foi a obra mais vendida do ano, e também no ano seguinte, bem como 6º livro mais vendido segundo a revista VEJA. E continua um long seller.
Em 2014 publica seu novo livro, Educação Familiar: Presente e Futuro. (31º livro). No total, seus livros chegam, já, a 4 milhões de exemplares vendidos.
Em 2004, o Conselho Federal de Psicologia pesquisou através do Ibope qual o maior profissional de referência e admiração. Doutor Içami Tiba foi o primeiro entre os brasileiros e o terceiro entre os internacionais, precedido apenas por Sigmund Freud e Gustav Jung (pesquisa publicada pelo Psi Jornal de Psicologia, CRP SP, número 141, jul./set. 2004).
Desde 2005, mantém semanalmente no ar o seu programa Quem Ama Educa, na Rede Vida de Televisão. Desde essa época, mantém-se colunista da Revista Mensal VIVA SA, escrevendo sobre Educação Familiar. Foi capa dessa mesma revista em setembro de 2004 e janeiro de 2012.
Como Psiquiatra, Psicoterapeuta e Psicodramatista já atendeu mais de 80 mil adolescentes e seus familiares. Hoje atende como consultor de famílias em sua clínica particular. Como palestrante, já ministrou 3.580 palestras nacionais e internacionais para escolas, empresas e Secretarias de Educação. Há nove anos é curador das palestras do 10o CEO’S Family Workshop, realizado por João Doria Jr., presidente do LIDE, Grupo de Líderes Empresariais.
Içami Tiba é considerado por variados públicos um dos melhores palestrantes do Brasil.

Sexo: Corpo adulto em mente adolescente

Coluna Pais e Professores


Ainda hoje recebo alguns pedidos sobre como e quando falar sobre sexo com os filhos. Digo ainda hoje, pois o sexo deixou de ser tabu depois da revolução sexual e a internet rompeu fronteiras comportamentais, limites, barreiras e regras que regiam a vida sexual. Nunca chegaremos à vida sexual dos macacos que a nós parece como sendo da mais alta promiscuidade, pois desenvolvemos a civilidade sexual. Aparentemente os macacos fazem o que e quando têm vontade e os macaquinhos vão apreendendo o que os adultos fazem sexualmente à sua volta. A diferença entre os macacos e os humanos é destacada: nós, humanos, apreendemos e aprendemos o que podemos e o que não devemos, ou não, fazer, por termos o cérebro mais desenvolvido e a mente mais evoluída entre todos os seres vivos.

Na escala animal os seres mais desenvolvidos são os mamíferos e nenhum mamífero tem capacidade de reprodução enquanto não puder criar seus filhos. Os humanos são os únicos capazes de reproduzir sem estarem preparados para criar (proteger, sustentar e educar) seus filhos. Isto porque o tornar-se adulto biologicamente não corresponde à sua independência social. Na nossa história, as bisavós já no início da adolescência casavam com alguém que pudesse sustentar a si próprio e a sua família. Hoje, quando adolescentes engravidam, é gravidez precoce - uma vitória biológica, mas um fracasso familiar e social.

Apesar de o humano poder sobreviver sem vida sexual se esta for sua opção, ele terá de lutar bastante contra seus próprios hormônios que são fisiologicamente normais, pois fazem parte de nossa herança genética. É um lutar contra a biologia humana. Vida sexual envolve o prazer de usufruir da sexualidade sem ter a obrigatoriedade biológica da reprodução. Isto significa um prazer na sobrevivência que pode não envolver a perpetuação da espécie.

A natureza não faz nada de graça. Tudo tem uma relação de causa-efeito e uma razão de existir. Não fosse o prazer sexual tão intenso, talvez a nossa espécie estivesse ameaçada de extinção. Se não houvesse orgasmo, talvez os homens preferissem ficar lutando, competindo ou brigando entre si, o que lhes traz também muito prazer, do que ficar se dedicando a ter e cuidar de sua família.

O corpo biológico é facilmente "erotizável" física e psicologicamente. Esta erotização busca o prazer e não a gravidez. O que caracteriza a adolescência humana é o desenvolvimento e amadurecimento das características sexuais secundárias, ou seja, a busca da vida sexual mas não a reprodutiva.

É preciso estar bem orientada e ter conhecimentos para que não ocorra a gravidez precoce, as infecções sexualmente transmissíveis e a promiscuidade ou a mercantilização sexual. Para isso estão há as escolas, os pais, os cursos, a imprensa escrita e falada, a internet... Fontes não faltam. Hoje, os pais não são os únicos responsáveis pela educação sexual dos seus filhos, mas são os únicos a arcarem com as conseqüências dos seus maus usos da vida sexual. Basta acessar o Google e procurar Educação Sexual que em 0,19 segundos surgem 519.000 resultados. Mesmo no www.uol.com.br são milhares de citações para Educação Sexual.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ESTAMOS RECOMEÇANDO OS TRABALHOS DE 2012. PALESTRAS SOBRE OS TEMAS EM QUESTÃO ACOMPANHADAS DE DINÂMICAS DE GRUPOS, ADAPTADAS ÀS DIVERSAS FAIXAS ETÁRIAS.
INTERESSADOS ENTREM EM CONTATO ATRÁVES DOS EMAILS LISTADOS NO BLOG.
AGUARDAMOS CONTATO

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Imunização de adolescente- Ministério da Saúde

Imunizações

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE

Nota: Mantida a nomenclatura do Programa Nacional de Imunização e inserida a nomenclatura segundo a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 61 de 25 de agosto de 2008 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Orientações importantes para a vacinação do adolescente


(1) vacina hepatite B (recombinante): Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a após o primeiro trimestre de gestação.


(2)
vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto):
Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses. Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço.


(3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.
Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do risco epidemiológico e da indicação da vacina.


(4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de 30 dias.

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21463

Adolescência x drogas

Drogas

Faz parte da adolescência a busca por novas experiências e sensações. Aí entra também a curiosidade pelo uso das drogas, tanto as lícitas, quanto as ilegais. Se você é adolescente, é importante estar informado quanto aos riscos relacionados ao consumo de álcool e outras drogas. Veja:

Álcool – Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente proíba a venda de qualquer tipo de bebida alcoólica para menores de 18 anos; entre os jovens de 12 a 17 anos a taxa de dependentes de álcool é de 7%. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e financiada pelo Ministério da Saúde, mostrou que 27% dos estudantes haviam bebido no último mês.

Riscos – A bebida pode agir como estimulante em uma primeira fase e deixa a pessoa desinibida e eufórica, mas à medida que as doses aumentam, começam a surgir os efeitos depressores, que levam a diminuição da coordenação motora, dos reflexos e sono. O uso prolongado pode causar alcoolismo, cirrose e câncer no fígado. No comportamento, provoca agressividade.
É importante ressaltar que o consumo de álcool pode trazer prejuízos ao corpo do adolescente, ainda em formação. Além disto, pode aumentar a vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis, pela ausência do uso de preservativo nas relações; violência e acidentes.


Tabagismo – A produção do cigarro é um processo que leva a adição de vários produtos e processos químicos. Vários componentes do cigarro podem provocar câncer, tais como a amônia, a acetona, o monóxido de carbono. Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE - 2009), elaborada pelo IBGE e financiada pelo Ministério da Saúde revelam que quase 76% dos estudantes brasileiros nunca experimentaram o cigarro.


Riscos – O cigarro costuma provocar doenças a longo prazo. Dentre elas estão o câncer de pulmão, de faringe, de boca, além de problemas cardíacos, circulatórios e pulmonares.

Inalantes – São produtos industriais combustíveis ou de limpeza inalados com o propósito de sentir algum barato. Em poucos segundos podem provocar euforia e fantasias, mas os efeitos desaparecem rapidamente. Geralmente é usado por adolescentes em situação de rua. Exemplos: Solventes, Gases, Éter, clorofórmio.


Riscos – Danos ao fígado, rins, perda de peso, ferimentos no nariz e boca. Em usuários crônicos pode causar danos irreversíveis ao cérebro e até morte.


Maconha –É o nome popular da planta Cannabis sativa. Esta droga, se fumada em pequenas doses pode alterar a percepção do indíviduo quanto ao gosto, tato, olfato e tempo.


Riscos do uso – prejudica a memória, diminui os reflexos, pode causar problemas no aparelho respiratório e aumenta as chances de desenvolver câncer de pulmão.


Cocaína – Substância extraída das folhas da coca que provoca nos usuários a sensação de alerta, euforia, auto-confiança; mas também pode provocar sensação de perseguição, ansiedade, isolamento, pânico e agressividade. Diminui o sono, cansaço e apetite.


Riscos do uso – Quando usada altera as batidas do coração, a pressão arterial e a temperatura. Quando injetada na veia, a overdose desta droga pode levar a morte por depressão, convulsão e falência cardíaca. O uso compartilhado de seringas pode trazer doenças como a AIDS e hepatites.


Ecstasy – Droga sintética que provoca modificação na percepção dos sons e imagens.


Riscos do uso – Aumento da temperatura corporal e desidratação, esgotamento físico e morte súbita. Uso repetido pode gerar ansiedade, medo, pânico e delírios.


Crack – É uma droga proveniente das sobras do refino da cocaína, que pode gerar dependência rapidamente. Em poucos segundos ela atinge o sistema nervoso e produz agitação e euforia. Logo mais, vem a depressão.
Conseqüências do uso: Perda de apetite, perda de peso e desnutrição, insônia, rachaduras nos lábios e gengivas, tosse e problemas respiratórios, problemas cardíacos, depressão e sentimento de perseguição.


*Em caso de dependência de qualquer uma dessas drogas: Procure os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) infantil e adolescente ou o CAPS I ou CAPS II, CAPS III, ou ainda álcool e outras drogas. O Sistema Único de Saúde oferece ainda: programas de redução de danos, atenção básica, internação e consultórios de rua.


> Veja aqui a relação de CAPS

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=33696&janela=1

Fonte: Série Por dentro do Assunto - Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Ciência Hoje na Escola, volume 13 – Conversando sobre a Saúde com Adolescentes.